quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

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Há seis meses, no Alentejo profundo, uma estrada meio rural rasgou-me os dois pneus do lado direito. Esta semana, numa não menos profunda cratera com que a Câmara de Lisboa agradece os impostos que lhe pagamos, estoiraram os dois pneus do lado esquerdo. Metaforicamente, em seis meses, fiquei apeado, sem fôlego.
É nestas alturas que tenho pena de não ser místico ou simplesmente religioso - alguma razão, ou aviso divino, haveria de me inquietar ou sossegar.
Assim, sem misticismo, limitei-me a desembolsar quase 300 euros de cada vez. Tudo muito terra-a-terra, sem grande dignidade ou elevação.

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