quinta-feira, 13 de agosto de 2009

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O jornal i de quinta-feira publicou uma entrevista com o presidente da ERC. Oportuna. Mas, na mesma edição, um dos responsáveis do jornal escreve o seguinte: "A entrevista ao presidente da ERC prova que nem sempre a inteligência e a cultura chegam para se desempenhar um cargo público. É preciso algum bom senso. A constante confusão que transparece entre as suas opiniões e as directivas da ERC é preocupante".
[Há poucos dias, tinha acontecido algo similar com Campos e Cunha.]
Ou seja: o i entrevista as pessoas, dá-lhes oportunidade de exporem as suas ideias. No entanto, o i terá sempre a última palavra, com o entrevistado já ausente e, portanto, sem oportunidade de se defender ou, sequer, esclarecer. Uma espécie de juízo final.
Esta atitude, no mínimo deselegante, mas acima de tudo revelando uma ética muito peculiar, é bem reveladora do tipo de jornalismo que agora se faz.

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