sábado, 27 de dezembro de 2008

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Parece que o ano vai terminar (e começar) com mais umas trocas de mimos entre israelitas e palestinianos. Há uns tempos, cheguei a tentar discutir este assunto com algumas pessoas que me pareciam sensatas. Desisti.
Hoje, dá-me até um certo conforto que se disparem uns tiros por aquelas bandas. Sinal de que, perante tanta coisa que muda tão rapidamente, há ainda coisas que nunca mudam, que nos fazem acreditar que ainda estamos no mesmo mundo em que, milénio atrás de milénio, se atiram umas pedras pelas mesmas (sem)razões de há milénios e milénios.
Além do mais, também houve um tempo em que cheguei a acreditar na bondade humana. Já não me lembro se como ponto de partida, se como ponto de chegada. A bondade humana é, afinal, ensinou-me o tempo e a vida, a mais superficial e efémera das coisas sobre a Terra. Que assim seja.

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