Penoso, nesta série do Gato Fedorento, não é tanto a falta de graça de quase tudo aquilo [como na última série na RTP, alguns momentos são mesmo muito bons...], mas a consciência que os protagonistas têm e demonstram disso mesmo. Eventualmente, o grau de exigência que temos em relação a eles - que quebrem com a medíocre mediania geral - é que será excessivo. Ou, simplesmente, talvez seja difícil, senão impossível, fazer humor profissional mais que duas ou três épocas seguidas.
Já o humor involuntário continua de excelente saúde. Nos idos de 2003, já eu me divertia imenso com os Mirandas e Gonçalves desta vida. E não é que, cinco anos volvidos, eles continuam a não desiludir?
E não é tranquilizador constatar que, em algumas coisas, a tradição ainda é o que era?...
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