terça-feira, 7 de outubro de 2008

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Apenas uma precisão. Nas últimas eleições legislativas, votei num partido. É com ele, no seu todo, o meu contrato. Não me lembro de ter escolhido um definido ou incerto deputado. Muito menos me lembro de ter passado, seja a quem for, carta branca para ter liberdade de consciência na hora de me representar. A política não é um retiro espiritual.

4 comentários:

  1. Exactamente. A própria expressão liberdade de voto é a plena contradição da democracia, só aceitável se estivessemos a eleger centenas de pequenos ditadores para ocupar a assembleia da república. Votamos num partido, e num partido como um todo, e só assim se pode castigar esse partido se ele não cumprir o que prometeu. Como é que eu vou castigar o meu ditadorzinho que elejo para a assembleia, se o partido em que posso votar nem teve uma linha única?

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  2. tem toda a razão. votamos em carneirada, não em pessoas. era exactamente esse o entendimento que os soviéticos tinham da democracia parlamentar.
    já agora, porque é que não substituimos os deputados por chips humanoídes?

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  3. Você agrada-me, lr. E até vê bons filmes. Começo a acreditar nas relações cibernéticas.


    jmf, enviei-lhe um email mas não sei se foi para a morada certa. Se o recebeu, eu estava na brincadeira, hã?

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  4. Oh Luís, a minha vida é um inferno... :) Infelizmente, não trabalho para o Jorge Coelho. Já lhe envio por mail a resposta prometida.

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