domingo, 21 de setembro de 2008

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A Starbucks abre dia 30 a sua primeira loja em Portugal. Duas semanas antes, os jornais e revistas encheram-se de artigos sobre o assunto. Nos últimos três dias, várias foram as páginas que se publicaram.
Gosto da Starbucks. E sou daqueles que vê nestas invasões (Fnac, McDonalds, etc etc) não uma ameaça, mas uma oportunidade para que o comércio local se dignifique. Digam lá, depois da morte dos grandes cafés de cidade, com o que ficámos? Basicamente, com pastelarias e snack-bars todos envidraçados, espelhados, azulejados, em que o desconforto é o denominador comum.
Esta febre noticiosa sobre a Starbucks justifica, porém, dois apontamentos:
1. sobre a permeabilidade da nossa Imprensa, sempre tão rigorosa nalgumas coisas e sempre tão disponível para certo tipo de publireportagens;
2. mas, dir-se-á, se a imprensa dá é porque o público quer. E é verdade. Provavelmente, a Starbucks vai vender a nossa simples bica a 1,5 euros (ou 1,4 - para se diferenciar de Espanha). E isto é bom, porque o desejo de ascensão social dos portugueses também se vê por aqui. Estão dispostos a pagar mais, se for de marca, de certa marca. A crise? Ah, isso é outra história...

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