domingo, 11 de outubro de 2009

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obama é mais que o presidente dos eua, ou simplesmente um homem.
há uma ideia, um conceito - hope -, numa acepção que se aproxima da publicidade ou do marketing, que teve um efeito global e dessa forma mudou o mundo.
obviamente, esse conceito viu a luz do dia antes, muitos meses antes, de 20 de janeiro de 2009.

é claro que os conceitos de publicidade e marketing fazem cócegas a muita gente, gente que tenta fingir que a política é outra coisa, quando já não o é, ou talvez nunca o tenha sido.
a política é essencialmente um modo, pacífico ou não, de determinar as voltas do mundo e isso faz-se através de pessoas, de movimentos, de ideias. é aí que entra a ideia de obama, associada ao homem, mas muito mais que o homem.

num sentido estrito, obama pouco ou nada fez pela paz. o balanço dos seus antecessores no prémio é melhor? quantos nobel já foram associados ao médio oriente? e vejam lá a paz que por lá reina.

o prémio para obama, parece-me, pretende assumir-se como uma forma de apoio à ideia (hope) que lhe está associada (e é, sim, um prémio anti-bush). nesse sentido, não poderia estar em melhores mãos.

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