canções para o resto da vida (45)
filosofia barata? poesia de trazer por casa? as canções pop são um território ambíguo por natureza. mesmo na sua aparente simplicidade, ingenuidade ou seja lá o que for que as torna objectos de consumo fácil e efémero. tudo isto para vos apresentar uma canção dessas, cantada por um intérprete desses. uma canção sobre o elvis e mais uma data de coisas que estão lá para quem as queira ouvir.
domingo, 28 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
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um amigo viu na televisão uma coisa chamada 'combate de blogues' e chegou-me com esta: 'é a geração wiki, debitam uma data de conceitos, sem perceberem verdadeiramente o que estão a dizer'. não vi, não sei.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
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canções para o resto da vida (43)
os beatles são o império romano da música pop-rock.
no apogeu, dominaram. impuseram modas, criaram uma indústria, moldaram o futuro.
após a queda, a influência perdurou. o seu latim ainda hoje é língua viva nas várias correntes da música que inventaram e que inventaram depois deles.
a chegada dos beatles ao itunes deixa roma já muito longe. tão longe como os romanos.
a desmaterialização da música, o regresso ao single, a dispersão por mil e um formatos, tudo isso passou ao lado dos beatles, devidamente encaixotados e selados à guarda de uns herdeiros que não souberam estar à altura dos acontecimentos. como muitos dos impérios que sucederam roma.
no itunes, uma pequeníssima geração vai, finalmente, poder comprar as canções dos beatles em formato digital e imaterial, mas especialmente em single, canção a canção, num regresso às origens. paradoxalmente, recriando aquilo que os beatles destruiram - a canção enquanto unidade, substuituida a meio da década de 60 pelo conceito do álbum.
mas nada disso é novo. nada disso surge ou é sequer potenciado pelos beatles. tudo já estava inventado antes de eles chegarem ao itunes.
neste novo mundo, roma parece já não contar, pelo menos nestas coisas tão aparentes. nas outras, nas profundas, ainda é o coração dos beatles que bate.
há uns meses, a rolling stone lançou uma edição especial sobre as melhores canções dos beatles. a day in the life ficou no topo. uma das vantagens da disponibilização da obra do quarteto no itunes é perceber, daqui a uns meses ou anos, qual ou quais as canções mais compradas, logo, as preferidas.
os beatles são o império romano da música pop-rock.
no apogeu, dominaram. impuseram modas, criaram uma indústria, moldaram o futuro.
após a queda, a influência perdurou. o seu latim ainda hoje é língua viva nas várias correntes da música que inventaram e que inventaram depois deles.
a chegada dos beatles ao itunes deixa roma já muito longe. tão longe como os romanos.
a desmaterialização da música, o regresso ao single, a dispersão por mil e um formatos, tudo isso passou ao lado dos beatles, devidamente encaixotados e selados à guarda de uns herdeiros que não souberam estar à altura dos acontecimentos. como muitos dos impérios que sucederam roma.
no itunes, uma pequeníssima geração vai, finalmente, poder comprar as canções dos beatles em formato digital e imaterial, mas especialmente em single, canção a canção, num regresso às origens. paradoxalmente, recriando aquilo que os beatles destruiram - a canção enquanto unidade, substuituida a meio da década de 60 pelo conceito do álbum.
mas nada disso é novo. nada disso surge ou é sequer potenciado pelos beatles. tudo já estava inventado antes de eles chegarem ao itunes.
neste novo mundo, roma parece já não contar, pelo menos nestas coisas tão aparentes. nas outras, nas profundas, ainda é o coração dos beatles que bate.
há uns meses, a rolling stone lançou uma edição especial sobre as melhores canções dos beatles. a day in the life ficou no topo. uma das vantagens da disponibilização da obra do quarteto no itunes é perceber, daqui a uns meses ou anos, qual ou quais as canções mais compradas, logo, as preferidas.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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re: house in love
um fiasco, é verdade. o romance entre house e cuddy era fascinante enquanto impossibilidade, insinuação. explícito, como as cenas de sexo mecânico em que se nos apresentou, perdeu toda a força.
fica a incógnita: sobreviverá a personagem de house a um amor assim tão banal?
um fiasco, é verdade. o romance entre house e cuddy era fascinante enquanto impossibilidade, insinuação. explícito, como as cenas de sexo mecânico em que se nos apresentou, perdeu toda a força.
fica a incógnita: sobreviverá a personagem de house a um amor assim tão banal?
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
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a sugestão, em papel couché, vinha na fs, edição do último sábado do diário económico. muito interessante. pena que a nova geração do ipod nano tenha este formato:
e isto, que parece uma coisa sem importância, levar-nos-ia muito longe.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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idea pickin' 6
A democracia mediática é um quilo de mediático e um grama de democracia.
Thierry Garrel, fundador do canal ARTE, em entrevista ao Expresso (Atual, 6 Nov 10)
A democracia mediática é um quilo de mediático e um grama de democracia.
Thierry Garrel, fundador do canal ARTE, em entrevista ao Expresso (Atual, 6 Nov 10)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
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há uns dias, um blogue que desconhecia trouxe uma catrefa de gente bem intencionada a este cantinho.
hoje, passei por lá e reparei na coincidência: a canção do billy joel que anda por aí nos anúncios e que está em lista de espera para as canções do resto da vida (na verdade, tem de ser uma do joel, não necessariamente essa). ah, é verdade, era só para agradecer a gentileza.
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num breve surf pelos blogues domésticos, deparei-me hoje com um pingue-pongue que me interessou. até por uma questão aparentemente lateral, que nele não é abordada, mas que lhe está subjacente: a inexistência de jornalismo online em portugal.
sábado, 6 de novembro de 2010
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canções para o resto da vida (41)
songs from liquid days (1986), o disco para o qual philip glass convidou uma série de nomes da área pop/rock, foi um dos maiores murros no estômago que a música me meu. ainda no gira-discos, ouviu vezes sem fim os seis temas, com música de glass e letras de paul simon (como esta changing opinion), laurie anderson, david byrne e suzanne vega. glass ficou-me para o resto da vida, se bem que não seja fulano para se ouvir todos os dias. num registo mais puro, coloco glass works entre as minhas preferências, mas nada chega à sonoridade forte e colorida deste songs from liquid days.
songs from liquid days (1986), o disco para o qual philip glass convidou uma série de nomes da área pop/rock, foi um dos maiores murros no estômago que a música me meu. ainda no gira-discos, ouviu vezes sem fim os seis temas, com música de glass e letras de paul simon (como esta changing opinion), laurie anderson, david byrne e suzanne vega. glass ficou-me para o resto da vida, se bem que não seja fulano para se ouvir todos os dias. num registo mais puro, coloco glass works entre as minhas preferências, mas nada chega à sonoridade forte e colorida deste songs from liquid days.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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canções para o resto da vida (40)
a versão mais conhecida é a de dusty springfield, a partir de um original de burt bacharach e hal david. prefiro, não sei bem porquê e apesar de gostar em regra das canções de dusty, a versão dos white stripes (jack white é um dos génios das últimas décadas), acompanhada de kate moss no varão filmada por sofia coppola.
a versão mais conhecida é a de dusty springfield, a partir de um original de burt bacharach e hal david. prefiro, não sei bem porquê e apesar de gostar em regra das canções de dusty, a versão dos white stripes (jack white é um dos génios das últimas décadas), acompanhada de kate moss no varão filmada por sofia coppola.
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