quarta-feira, 16 de setembro de 2009

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José Manuel Viegas é uma daquelas personalidades indispensáveis a qualquer democracia. Felizmente, temos um vasto stock...
A democracia é o reino dos fala-barato, que seria o "debate público" sem eles?
O Viegas, de quem não se conhece obra que se apresente, é sempre contra. Se é no Sul, ele queria no Norte, se é verde, ele gostava de vermelho, se vamos por ali, ele fica já aqui... e vice-versa eternamente.
Há muitos como ele e basta abrir qualquer jornal - lá estão eles, sempre dispostos a dissertar sobre tudo e mais alguma coisa. Um blá-blá contínuo e sem rumo. Pelam-se por um microfone, farejam jornalistas a quilómetros, deliram quando topam uma câmara de tv.
Insisto - o que seria das democracias sem esta gente? Que tédio seria governar sem um permanente ruído de fundo, antes, durante e depois das decisões. Os media adoram esta gente. São do melhor que há para encher páginas e causar "polémica". São o melhor que há para o festivo simulacro de "debate de ideias" a que os media se obrigam, no seu dever cívico de fingir que contribuem para o futuro da pátria.

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