A Rolling Stone, sendo um dos rostos do liberalismo americano, é simultaneamente uma das revistas mais conservadoras do mundo.
Politicamente, aquilo a que na Europa chamamos de "esquerda" pode contar sempre com a RS. Nas últimas eleições, fizeram duas capas quase seguidas com Obama...
Mas a abordagem musical - e a RS é essencialmente uma revista de música - é do mais conservador que imaginar se possa. Basta espreitar as listas de melhores discos, cantores, etc, etc que de vez em quando fazem para o constatar. Mas nisso, nessa perenidade dos valores essenciais do pop-rock, é insubstituível.
Isto tudo só para dizer que a capa da última edição é mais um (!) objecto de colecção.
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