quarta-feira, 28 de abril de 2010
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ao almoço, o carlos perguntou-me. então, tens falado com o mário lino? a resposta não interessa, porque, a seguir ao almoço, telefonou-me o mário lino, que nem sabe quem é o carlos. se eu sabia qual o e-mail de uma determinada jornalista. que lhe telefonou e perguntou: é verdade que andou a colar pastilhas elásticas no tampo das mesas do parlamento, numa sessão da tal da comissão de inquérito? disse-lhe - disse-me -, bem disposto, que há um problema nessa história: nunca na minha vida masquei uma pastilha elástica. disse-lhe que, sim, também tinha visto a história numa data de blogues e que também tinha lido a história num jornal. e ele: o costume, já viste? ligam, perguntam, uma pessoa diz uma coisa e eles escrevem outra. rimo-nos. durante dois anos e meio em que trabalhámos juntos, aconteceu-nos isto mais vezes do que seria suposto. dizermos uma coisa e sair outra publicada, às vezes a inversa. uma vez, tive muito dificuldade em explicar a um jornalista que ele, lino, não podia ter fumado um cigarro em determinado sítio, porque simplesmente ele não fuma cigarros, mas cachimbo. mas ainda há uns semanas me veio à mão um recorte de jornal com a tal referência ao cigarro que lino nunca poderia ter fumado. é claro que quem diz pastilha elástica ou cigarro, pode dizer tgv, aeroporto ou o diabo a sete. vale a pena desmenti-los?, perguntou um dia o alberto em livro. bom, mas isso já era outra história.
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